
Faço o que com a minha grinalda?
Uma amiga (sempre elas!) de 38 anos, ficou apaixonada pela conversa e pelo bom português de um engenheiro, de 48 anos, que ela conheceu num site de relacionamento. Envolvida virtualmente já estava beijando a foto dele no celular. Enrolando o cara há um mês, com medo do castelo ruir, criou coragem e marcou um encontro. Então OK, terça, 18h, no Café Toscano. Muito prazer, muito prazer. Mais bonito que na foto, pensou ela. E passado os cumprimentos e os comentários sobre o tempo, não demorou o desabamento. Tudo o que ele não era atrás de seu teclado ou pelo celular, passou a ser naquele momento. Que divorciado voltou a morar com os pais, que dormia em sua antiga cama de solteiro, tinha dois filhos e que eles moravam com a ex, que pagava uma pensão absurda, que não sobrava dinheiro para nada, que ainda batia o ponto na hora do almoço, mas que estava “batalhando” uma promoção, e, por fim, que tinha apnéia. O mundo girou. Ela que até então estava praticamente calada, disse num fiapo de...
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